quinta-feira, 18 de julho de 2019

Carta a uma mãe.

Li com interesse dobrado o artigo da Folha que vc me envio. Esta  leitura confirma a minha própria experiência pessoal  ( acredite,  já fui adolescente) e a dos filhos. Vejo neste em destaque  a relevância da ansiedade do adolescente que tenta superar se opondo aos valores da casa e da sociedade. Fase que só será  superada na chegada da maturidade, quando eles sairão desta “crise de afirmação “.

Os pais e educadores são importantes no processo. Fundamental é dar espaço para que eles descubram os seus limites. São melhor sucedidas as políticas do não confronto. Eles vão descobrir o seu caminho , o seu lugar na vida vivendo. Calo como experiência não se toma emprestado, cada um faz o seu! E veja que não serão poucos os calos a serem adquirido. Os desafios que eles enfrentam não são desprezíveis - aceitação social, desafio sexual e o conflito da liberdade que desejam e o medo da consequente responsabilidade.

O mais adequado tratamento está na tolerância, na compreensão. Na discordância, quando necessária , como torça de ideias e não como imposição.O menos está no confronto, o não dar tempo ao tempo, não respeitar o caminho que escolhem. Não vejo bons resultados em é tratar a ansiedade com mais ansiedade, aumentar a insegurança com mais insegurança, baixar a a fogueira com mais lenha...

Esta reflexão despretenciosa, uma proposta para santificar os pais é mais difícil de ser praticada quando maior o amor e mais expectativa se tem deles. Certamente os pais que não viveram bem a sua fase de ajuste à vida terão um desafio maior para encaminhar bem o seu adolescente.

Enfim, qualquer que seja a maneira de ajuda, a máxima a prevalecer é que o seu filho será aquilo que ele estiver disposto a ser. Nada a ver com o herói ou santo idealizado pelos pais. O que está em jogo é a felicidade deles, e é nesta que devemos colocar a nossa. A crise é deles ou dos Pais?


Obrigado pelo artigo e conto com a suas ideias para melhorar as minhas em benefício dos meus netos.

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