Gorbachev e Bolsonaro.
Gorbachev, em histórica visita ao Presidente Reagan, constatou a eficácia da economia de mercado para gerar riqueza e satisfazer aos anseios da população, desafio que 70 anos de economia de comando não foi capaz de superar; além disso, já sem fôlego, percebeu que não teria como enfrentar o projeto militar americano, o “Stars Wars”. Impotente diante dos fatos, reagiu com a Perestroika, um programa que selou o fim do seu governo e da URSS. Foi o preço que pagou ao libertar o “gênio da garrafa”, o qual, livre, não se limitou a eliminar os poderosos do momento, mas, sobretudo, matou de uma só pancada a própria ideologia comunista.
Gorbachev, em histórica visita ao Presidente Reagan, constatou a eficácia da economia de mercado para gerar riqueza e satisfazer aos anseios da população, desafio que 70 anos de economia de comando não foi capaz de superar; além disso, já sem fôlego, percebeu que não teria como enfrentar o projeto militar americano, o “Stars Wars”. Impotente diante dos fatos, reagiu com a Perestroika, um programa que selou o fim do seu governo e da URSS. Foi o preço que pagou ao libertar o “gênio da garrafa”, o qual, livre, não se limitou a eliminar os poderosos do momento, mas, sobretudo, matou de uma só pancada a própria ideologia comunista.
Bolsonaro, como seu êmulo russo, ao vivenciar o desastre dos socialistas no Brasil, promete liberar o gênio engarrafado e com voz tonitruante repudia, sem eufemismo, sem meias palavras, o politicamente correto, exigindo o respeito à moralização dos costumes e aos valores tradicionais da família. O resultado esperado será equivalente ao da Perestroika: mandar para casa os poderosos e desmoralizar de vez o populismo-estatizante - mãe da corrupção, da ineficiência e da ditadura da nomenclatura.
Evidentemente, aqui como lá, os gigolôs do governo, sem as tetas das estatais, ante a ameaça aos privilégios, estão revoltados. Mas a maioria silenciosa despertou do engodo de estar a sociedade, pela pregação socialista nas escolas, nas igrejas e na imprensa, condenada a transformar o Brasil em uma Venezuela e fazer do brasileiro um emigrante potencial. Porém o resultado do primeiro turno mostrou que Bolsonaro tinha razão: o tigre era de papel. As ideias, tidas como incorporadas à nossa cultura, estão na lata do lixo da História. A votação mostrou que, apesar dos pesares, a nação brasileira mantém arraigados os valores morais da família, da ética no trabalho e do repúdio à tutela do Estado que trata o cidadão como incapaz, que o apequena como ser humano, arranhando sua dignidade.
Assim, o fenômeno Bolsonaro fez mais pela consolidação das crenças do que todos os nossos líderes liberais. Na sua maneira rude de se expressar, conseguiu traduzir para a massa conceitos e abstrações até então restritas a uma elite intelectual. O que Roberto Campos (brilhante book smart) tentou fazer na difusão de conceitos, Bolsonaro (um street smart), em linguagem popular, convenceu o povo de que a causa dos nossos males é uma só: a ideologia socialista!!!
A competente campanha deste Davi derruba, assim, o inimigo Golias com uma pedrada. Com o gigante no chão, a maioria silenciosa foi despertada e descobriu que o politicamente correto, que nos intimidava, não passava de um tigre de papel. Esta conscientização restabelece a confiança em nosso futuro. Mesmo que ele não entregue o prometido em campanha, nunca mais o Brasil será o mesmo, com ou sem ele. Repetiremos o acontecido com Gorbachev que, ao liberar o gênio engarrafado, acabou com a tirania comunista.
Devo ao Bolsonaro o ter me devolvido a esperança no futuro do Brasil. Sou agradecido por ter desmascarado esse “tigre” que parecia ter devorado a nossa cultura, destruído nossas tradições, comprometendo a nossa liberdade com os doces da servidão - ninguém fez mais do que sua campanha política para mudar o Brasil para melhor. Faço, no entanto, este registro: se Bolsonaro cumprir as suas promessas, estarei diante de um grande conflito pessoal, pois, não sendo um homem de fé, terei que admitir que Deus é mesmo brasileiro - estava apenas de folga!
Jorge Simeira Jacob
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