quinta-feira, 22 de agosto de 2019




O Simples Assusta o Néscio.

falácias cercando-nos por todos os lados. Somos uma ilha rodeada por elas. Por questões óbvias, as mentiras declaradas são inofensivas, não enganam a ninguém e as verdades são imortais, sobrevivem ao tempo, aos questionamentos e enfrentam até cara feia. 

Já as falácias ou meias-verdades, assunto deste texto, deveriam ter vida curta - segundo Lincoln. Para ele “pode-se enganar muitos por pouco tempo ou poucos por muito tempo, mas é  impossível   enganar todos por todo o tempo”.

Acontece, porém, contra a opinião de Lincoln, que há meias-verdades enganando muitos por muito tempo. Basta lembrar a crença milenar no geocentrismo, que levou Galileu a abjurar à crença no hélio-centrismo para escapar à fogueira da Santa Inquisição; e a fé centenária no socialismo, que seus adeptos alimentam propondo à cada ação governamental fracassada maior dose do mesmo remédio, nunca menor ou sua eliminação.

As   aparências de verdade enganam na exata proporção da convicção dos seus defensores: os inquisidores e os estatófilos. Eles sofrem de cegueira mental, que dá vida longa às falácias por serem vítimas das piores cegueiras - o não querer ver ou a defesa do seu quinhão.

Exceção à regra e mestre no desmentir as falsidades econômicas foi Frederic Bastiat. Não só queria ver, mas, sobretudo, sabia ver, tinha visão aguçada. Seus artigos nos jornais e seus discursos na Assembleia Francesa, no século 19, chocavam pela clareza e pela simplicidade com que enfrentava problemas complexos.

Incrível, porém, que mesmo depois de tantos anos de sua pregação, suas ideias ainda não foram totalmente assimiladas. Certamente por serem a transformação do complexo em simples. O simples assusta o néscio! Este adora complicar!

Bastiat assusta por descomplicar. Transmite a impressão de não encarar os problemas na dicotomia de fáceis ou difíceis, mas na de simples ou complexos. O que nos leva a concluir que sua sabedoria foi   transformar o complexo em simples. Isto, sim, é difícil.

Nessa sabedoria estava sua genialidade. Como a de Isaac Newton que, diante da complexidade do funcionamento do universo simplificou-a na Lei da Gravidade, fazendo o que era difícil se tornar-se simples a qualquer criança.

Bastiat desmitificava falácias econômicas com contundência, com exemplos práticos, com elegante ironia e argumentação irrefutável. Apesar disto, os sofismas econômicos não foram eliminadas, nem no mundo nem na sua terra, a França - onde predicou.

Entre as falácias sobreviventes ao seu discurso, que ainda encontra muito eco, está a de que a economia necessita da intervenção do governo para corrigir as imperfeições do mercado. Como se o mercado, abstração que é apenas um retrato das ações humanas, pudesse ser o ator no processo e não um simples cenário.

A economia anda par a par com a ecologia: quanto menos interferência externa, mais exuberante. Ambas têm a sua natureza, são ecológicas; se respeitadas, mantêm-se em equilíbrio. Ambas, a ecologia e a economia, como é inerente à natureza, reagem às intromissões e aos predadores. Qualquer ação externa tem consequências que podem desencadear reações nem sempre as desejadas. E o mercado, como a natureza, tarda mas não falha.

Entender a simplicidade das leis da economia de mercado é dose para um Bastiat. O simples assusta o néscio. Descomplicar é difícil, complicar é muito mais fácil!os lados. Somos uma ilha rodeada por elas. Por questões óbvias, as mentiras declaradas são inofensivas, não enganam a ninguém e as verdades  são imortais, sobrevivem ao tempo, aos questionamentos e enfrentam até cara feia. 

Já as falácias ou meias-verdades, assunto deste texto,  deveriam ter vida curta - segundo Lincoln. Para ele “pode-se   enganar muitos por pouco tempo ou   poucos por muito tempo, mas é  impossível   enganar todos por todo o tempo”.

Acontece, porém, contra a opinião  de Lincoln, que há meias-verdades  enganando   muitos por muito tempo. Basta lembrar a crença milenar no geocentrismo, que levou Galileu a abjurar à  crença no heliocentrismo  para escapar  à fogueira da Santa Inquisição ; e  a fé  centenária no socialismo, que seus adeptos  alimentam  propondo, à cada ação governamental fracassada  maior dose do  mesmo remédio  e nunca  menor ou a sua eliminação.

As   aparências de verdade  enganam na exata proporção da convicção dos seus defensores: os inquisidores e os estatófilos. Eles sofrem das piores cegueira mental,  que dá vida longa às falácias por serem vítimas  das piores das cegueiras - o não querer ver ou a defesa do seu quinhão.

Exceção à regra e mestre no desmentir as falsidades econômicas foi Frederic Bastiat. Não só queria ver, mas, sobretudo, sabia ver,  tinha visão aguçada. Seus artigos nos jornais e  Seus discursos na Assembleia Francesa, no século 19 ,chocavam pela clareza e pela simplicidade com que enfrentava  problemas   complexos.

Incrível, porém, que mesmo depois de  tantos anos de sua pregação ,  suas ideias ainda não foram totalmente assimiladas. Certamente  por  serem a  transformação do complexo em simples. O simples assusta o néscio! Este adora complicar!

Bastiat assusta por descomplicar. Transmite a impressão de não encarar  os problemas na dicotomia  de fáceis ou difíceis, mas na de  simples ou complexos. O que nos leva a concluir que a sua sabedoria foi   transformar o complexo em simples. Isto, sim, é  difícil.

Nessa sabedoria estava  a sua genialidade. Como a de   Issac Newton que diante da complexidade do  funcionamento do universo   simplificou-a na  Lei  da Gravidade, fazendo o que era difícil  tornar-se  simples  à qualquer criança.

  Bastiat  desmitificava  falácias econômicas  com contundência, com exemplos práticos, com   elegante ironia   e   argumentação irrefutável. Apesar disto,  os sofismas econômicos não foram eliminadas, nem no  mundo e nem na sua terra, a França - onde predicou.

Entre as falácias sobreviventes ao seu discurso, que ainda encontra muito eco,  está a de que a  economia necessita da intervenção do governo para corrigir as imperfeições do mercado. Como se o mercado, esta abstração  que só é um retrato das  ações humanas , pudesse ser o ator no processo e não um simples cenário.

A economia anda par a par com a ecologia, quanto menos interferência externa mais exuberante. Ambas têm a sua natureza, são ecológicas , se respeitadas  mantém-se em   equilíbrio. Ambas, como é inerente à natureza, a ecologia e a economia reagem  às intromissões e aos predadores. Qualquer ação externa tem consequências que podem   desencadear reações nem sempre as desejadas. E o mercado, como a natureza, tarda mas não falha.

Entender a simplicidade das  leis da economia de mercado é  dose para um Bastiat. O simples assusta o  néscio. Descomplicar é difícil, complicar é muito mais fácil!






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