domingo, 25 de agosto de 2024

 Carta de um eleitor americano



O leitor da minha coluna, neste jornal, Rubens ( meu filho ) repercutiu ao meu artigo As Vitimas Seremos Nós de 10.08.24. Em se tratando de um cidadão americano a sua opiniao retrata o sentimento de uma parcela representativa do eleitorado. Trata o seu

 texto de experiencia vivida, a qual nós não conhecemos. Por isto entendi que a publicação da sua carta seria de interesse do eleitor, pois é um complemento ao meu artigo. Vamos lê-lo a seguir .



Fort Lauderdale, 11.08.24


Com respeito ao seu artigo As Vitimas Seremos Nós, de hoje, no jornal Opção, tenho, como eleitor americano, um testemunho a dar, como segue.


Trump sempre foi um gângster. Durante seus 4 anos como presidente, comportou-se como um líder presunçoso e arrogante. Negociava com base na força , o que o fez   impopular no mundo afora.

Pessoalmente , elegê-lo não é o ideal.Mas prefiro ter de mudar meu negócio, a ter de mudar de país. Serei afetado pelas taxações de Trump  — com a sua ótica protecionista. Como importador da China o meu negócio será prejudicado.


Fazendo uma retrospectiva dos 4 anos de Trump veremos que:

- ele faz o que promete.

- não houve nenhuma guerra pelo mundo. Os “saidinhos” se acovardaram (Coreia do Norte, líderes terroristas, etc). - a economia foi muito bem até a esquerda criar os lock downs — contra a opinião dele.

- em nenhum momento desrespeitou a brilhante constituição americana.

- defendeu os valores conservadores e de respeito à propriedade.

Se compararmos os exemplos citados com a experiência de uma administração” boazinha e simpática” , vamos constatar os desastrosos resultados das gestões democratas.


Mais do que os aspectos políticos e económicos, me preocupa a corrupção moral e ética . A cultura que fez a grandeza deste pais, está mudando para o pior. As novas gerações estão sendo deseducadas.

Estamos desaprendendo de que a riqueza é fruto do trabalho e da poupança ; de que o governo não dá nada que não tirou de alguém;  e que a liberdade de expressão não  deve existir só se agradar ao que são “mais iguais que os outros”; que o direito de propriedade não é um direito só dos despossuídos; que existem diferenças entre os sexos; que assassinar fetos já desenvolvidos é crime ; que catequizar crianças a serem LGBTQI não è função do governo e escolas; que os erros dos brancos europeus de 500 anos atrás não tornam os brancos de hoje culpados pela situação social de negros, uma vez que perante a lei todos os direitos sao iguais; que abrir as fronteiras aos imigrantes ilegais não è uma maneira ética de ganhar eleições*; que a constituição deve ser revista para atender a interesses de grupos.


Enfim, foi o governo Obama que começou a pregar esses conceitos socialistas e a divisão de classes. Esse período foi quebrado pelo Trump,  a exemplo do que fez o Bolsonaro.


Os socialistas no poder tornam-se cada vez mais radicais. Quatro ou oito anos de Kamala serão por certo o fim do império e o início de uma grande e decadente nação socialista. Tenho certeza que isso acontecerá assim que este novo governo colocar suficientes juízes na Suprema Corte, que será o curso natural tendo em vista a idade dos magistrados.


A situação é preocupante. Hoje 50% da população jovem americana se considera socialista. As gerações mais velhas são por volta de 1/3. Com estes números crescendo, é inocência acreditar que não estamos fadados ao socialismo se Trump não lhes quebrar as pernas…

 agora.


Concordo que a próxima escolha do presidente americano será uma escolha entre o risco de,  com o Trump, perder o meu negocio e, com a Kamala,  perder os valores da cultura que escolhi para criar a minha família.


  • nota do autor - Elon Musk , maior empresário dos Estados Unidos, acusa os democratas de estarem estimulando intencionalmente imigrantes ilegais para alargar a base eleitoral de estados em que detém a maioria. Maior população, mesmo ilegal, aumenta o número de delegados que votarão no futuro presidente.


Rubens Simeira Jacob


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