sábado, 10 de agosto de 2024

 





As vítimas seremos nós.


A democracia prestou grandes serviços à humanidade. O que não a poupa de críticas . A democracia , com a universalização do voto, tornou-se um regime de uma  multidão de necessitados a tentar aproveitar-se dos bens alheios. 


A democracia, para alguns, é  tida como um sistema  em  processo de deterioração.  Platão , no seu livro A República ,  idealizou a democracia como um sistema onde só uma elite de homens livres elegem os governantes. Na prática, hoje, os governantes das repúblicas são eleitos pelo voto não qualificado . O que faz toda a diferença.


Platão acreditava que: “As cidades somente alcançarão a felicidade se os filósofos se tornarem reis ou se os reis se tornarem filósofos” . Infelizmente isto não é o que acontece em nossos dias. Agora são os ignorantes que se tornam reis e os reis tornam-se ignorantes.


Quem tem presente a figura caricata da Dilma Rousseff , com os seus inúmeros discursos sem pé e nem cabeça, tem que no mínimo reconhecer ser a universalidade do voto uma faca de dois gumes: se de um lado permite à nação de  livrar-se  pacificamente dos maus governos , mas de outro  lhes dá acesso ao poder.


Se má escolha  fosse um caso isolado de pais atrasado,  tudo bem. Seria um evento de país subdesenvolvido, que poderíamos definir o fato como uma exceção . Mas o país mais rico e mais desenvolvido do mundo encaminha-se  para uma eleição com dois candidatos de dar arrepios. De um lado um Trump,  como um personagem ideal para história policial, um bandido; e do outro uma Kamala Harris, uma Dilma Rousseff versão americana. 


Kamala Harris não fala coisa com coisa . A Revista The Economist ( 24.07.24 — Heterodox Thoughts ) , analisando o histórico da candidata, faz uma biografia do seu pai . Este um comunista convicto . Segundo a revista ela herdou do pai o salad-word — expressão inglesa depreciativa para discursos desconexos*.


O inacreditável é ter sido a Harris escolhida para substituir Biden na disputa com Trump por uma elite política e econômica. Não foram os ignorantes que a apoiaram na sua pretensão de ser presidente dos Estados Unidos. A razão consubstanciou-se no fato de ser mulher, de cor e herdeira como vice -presidente dos 200 milhões arrecadados por Biden. O que prevaleceu foi simplesmente o resultado eleitoral. O povo que se dane! O que importa é vencer as eleições.


Entre os políticos o cinismo grassa. Recentemente um   presidente,  eleito por uma maioria democrática teve uma escapada de sinceridade, assumiu ser a favor da democracia por conseguir ser eleito. Se não, não seria democrata.A democracia tem servido de escada para muitos outros  demagogos, oportunistas e ditadores. Hitler foi um deles. São democratas por oportunismo.


Há muito se diz que quando os Estados Unidos espirram o mundo fica gripado. Esta afirmação refere-se à importância deles para o resto do mundo. O mundo, quer queira quer não, gira em torno do que acontece lá. O poderio militar, a força do dólar, a potência econômica e intelectual sobrepõe-se a todos e a tudo.


Com isso em mente, não há como ignorar o risco que representa para a paz mundial, para a coexistência entre as nações da eleição de uma candidata despreparada como a Kamala ou um inescrupuloso como o Trump. O dedo deles tem o poder de detonar uma bomba atômica em caso de  conflito. Ele poderá desencadear um retrocesso nas relações internacionais  e ela pode aumentar a influência do socialismo no mundo.   

As vítimas seremos todos nós!


Assistir ( abaixo ) ao vídeo do X para conhecer a salad-word da Kamala — a Dilma americana.

 

* https://x.com/defiyantlyfree/status/1818085447786000601?s=48&t=_Stn_HVyRQBfhII1VcDz4A


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