domingo, 10 de dezembro de 2023

 As razões do sucesso



Por experiência própria e por observação , é na puberdade o período  da vida em que mais nos preocupamos com o nosso  futuro. Neste estágio, em que estamos balançando entre o que desejamos  ( sonho )  e o que acreditamos ( vocação ) poder ser , nos domina o desejo de descobrir o caminho da nossa realização. É um momento de definições.  Até a voz nos trai. Ora sai grave outras aguda. 


Nesse período, os  sentimentos se sobrepõem à razão. As paixões nos dominam. Tudo está em transição. Os fatos da vida são  como cometas - surpreendentes, mas em trânsito . Nesta fase, o que fazer da vida é uma incógnita. É quase um tormento. Poucos  já têm definido uma profissão ou escolhido o ou a companheiro/a para a vida.


Uma constante é  o desejo comum de destacar-se de alguma forma. Todos temos dentro de nós a semente do ser bem sucedido, da superação. Por uma questão de sobrevivência, nascemos com equipamento para atrair as atenções. O   choro e mesmo espernear ganham  as atenções dos pais. Não nos passa despercebido o sermos idolatrados. Somos cultivados na família a ser o centro das atenções. Não por menos somos poços de vaidades.


O tempo trabalha contra nós. Não só corremos o risco de uma possível concorrência de um   irmão mais novo como vamos perdendo os  encantos infantis. Deixamos de ser novidade. O ápice da insegurança chega com a puberdade. Nem temos mais os encantos dos primeiros anos e nem temos realizações adultas a exibir. O desafio, para manter-nos alvos da admiração  está em decantar uma proposta de sucesso profissional.


 Antes, como bebês,  bastava um sorriso ou os primeiros passos; agora, como púberes, temos o vigor físico; e no futuro, como adultos, dependemos do sucesso profissional e ou social. O que leva os  mais preocupados a  tentar descobrir as razões do sucesso. Uns copiam os casos que mais os impressionam, quer seja pelos resultados econômicos ou pelas posições de prestígio e poder. Outros, os mais criativos, tentam decantar ideias novas. Evidentemente, nas escolhas, sempre haverá a influência da própria vocação. 


O ingrato da corrida pelo sucesso na vida, é o não existir uma receita pronta para fazer vencedores em um terreno em constante mudança.

 Ainda que se possa , em uma visão macro, fazer uma primeira escolha entre a  economia de mercado e a economia de comando. Na primeira, na economia de mercado,  o prêmio  é dos que conquistam os consumidores. Na outra, economia estatizada,  os premiados serão os que conquistam os dono do poder - o governo. 


Em ambas condições haverá vencedores e vencidos. Os vencedores sempre serão os que estão  alertas para as oportunidades. Todos e por toda a vida as oportunidades se apresentam.  Estar preparado e tirar proveito delas é a receita do sucesso. A  língua inglesa, na sua inigualável capacidade de definir sinteticamente situações, tem na  expressão  “ alertness” esse  estado de espírito.


A receita do sucesso, se assim pode se definir, é tirar o melhor partido das oportunidades, quer na política, nos negócios e mesmo no amor. Não há na vida desperdício maior do que as oportunidades perdidas. Os vencedores serão os que melhor proveito tiram das suas oportunidades. Uma vida é rica de oportunidades. Vivemos entre  um oceano de oportunidades e um deserto de mentes alertas. Estar alerta, alertness,   e não  deixar passar  as oportunidades é o que diferencia os vencedores dos vencidos. Esta é a receita do sucesso.


São Paulo, 25 de agosto de 2023.

Jorge Wilson Simeira Jacob



Por experiência própria e por observação , é na puberdade o período  da vida em que mais nos preocupamos com o nosso  futuro. Neste estágio, em que estamos balançando entre o que desejamos  ( vocação )  e o que acreditamos poder ser , nos domina o desejo de descobrir o caminho da nossa realização. É um momento de definições.  Até a voz nos trai. Ora sai grave outras aguda. 


Nesse período, os  sentimentos se sobrepõem à razão. As paixões nos dominam. Tudo está em transição. Os fatos da vida são  como cometas - surpreendentes, mas em trânsito . Nesta fase, o que fazer da vida é uma incógnita. É quase um tormento. Poucos  já têm definido uma profissão ou escolhido o ou a companheiro/a para a vida.


Uma constante é  o desejo comum de destacar-se de alguma forma. Todos temos dentro de nós a semente do ser bem sucedido, da superação. Por uma questão de sobrevivência, nascemos com equipamento para atrair as atenções. O   choro e mesmo espernear ganham  as atenções dos pais. Não nos passa despercebido o sermos idolatrados. Somos cultivados na família a ser o centro das atenções. Não por menos somos poços de vaidades.


O tempo trabalha contra nós. Não só corremos o risco de uma possível concorrência de um   irmão mais novo como vamos perdendo os  encantos infantis. Deixamos de ser novidade. O ápice da insegurança chega com a puberdade. Nem temos mais os encantos dos primeiros anos e nem temos realizações adultas a exibir. O desafio, para manter-nos alvos da admiração  está em decantar uma proposta de sucesso profissional.


 Antes, como bebês,  bastava um sorriso ou os primeiros passos; agora, como púberes, temos o vigor físico; e no futuro, como adultos, dependemos do sucesso profissional e ou social. O que leva os  mais preocupados a  tentar descobrir as razões do sucesso. Uns copiam os casos que mais os impressionam, quer seja pelos resultados econômicos ou pelas posições de prestígio e poder. Outros, os mais criativos, tentam decantar ideias novas. Evidentemente, nas escolhas, sempre haverá a influência da própria vocação. 


O ingrato da corrida pelo sucesso na vida, é o não existir uma receita pronta para fazer vencedores em um terreno em constante mudança.

 Ainda que se possa , em uma visão macro, fazer uma primeira escolha entre a  economia de mercado e a economia de comando. Na primeira, na economia de mercado,  o prêmio  é dos que conquistam os consumidores. Na outra, economia estatizada,  os premiados serão os que conquistam os dono do poder - o governo. 


Em ambas condições haverá vencedores e vencidos. Os vencedores sempre serão os que estão  alertas para as oportunidades. Todos e por toda a vida as oportunidades se apresentam.  Estar preparado e tirar proveito delas é a receita do sucesso. A  língua inglesa, na sua inigualável capacidade de definir sinteticamente situações, tem na  expressão  “ alertness” esse  estado de espírito.


A receita do sucesso, se assim pode se definir, é tirar o melhor partido das oportunidades, quer na política, nos negócios e mesmo no amor. Não há na vida desperdício maior do que as oportunidades perdidas. Os vencedores serão os que melhor proveito tiram das suas oportunidades. Uma vida é rica de oportunidades. Vivemos entre  um oceano de oportunidades e um deserto de mentes alertas. Estar alerta, alertness,   e não  deixar passar  as oportunidades é o que diferencia os vencedores dos vencidos. Esta é a receita do sucesso.


São Paulo, 25 de agosto de 2023.

Jorge Wilson Simeira Jacob


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