A mãe de todas as pragas.
Tallyrand’s description of the Bourbons: “They had learned nothing, and had forgotten nothing.”
No livro do Êxodo estão descritas as dez pragas que o Deus dos judeus lançou sobre o Egito para convencer o Faraó a libertar os hebreus escravisados. Somente após a ameaça da última, que previa a morte dos primogênitos, o Faraó cedeu e permitiu a Moisés sair com seu povo para a terra da Promissão. Estes são desígnios divinos para induzir os tiranos a dar liberdade às suas vítimas. Esta provação, segundo a Bíblia, não é a única na história da humanidade em que uma força sobrenatural se sobrepõe ao poder mundano em defesa dos mais fracos. A narrativa bíblica usa de parábolas e descrições simbólicas para registrar a correção de uma injustiça, diferentemente das injustiças atuais que são contadas sem rodeios.
Na história mais recente, os Impérios, à exemplo do Egito antigo, quando dominados por déspotas tiranos , são também vitimados por pragas que os castigam. O Império Romano sucumbiu à invasão dos bárbaros, depois de terem se enfraquecido pelo mal da lassidão, da corrupção, da luxúria ...deixando para trás as virtudes que os fizeram fortes. E por aí vai sendo escrita a história: o Império Britânico deu a alma para resistir à praga nazista; a hegemonia americana está sendo ameaçada pela China. E nós? À exemplo do Egito, estamos tendo pragas castigando-nos e ameaçando o nosso futuro:
Brasília ,Plano Color, Plano Bresser, Plano Cruzado, Plano Ciro Gomes, O jeito petista de governar, A Lei do Gerson, Nova Matriz Econômica e o Coronavírus.
Os escravos judeus tiveram mais sorte do que os brasileiros: tiveram um Moisés que falava com Deus; um faraó que aprendeu com os erros; e a esperança de uma terra prometida. Nas nossas pragas não tivemos um Moisés profeta, um faraó lúcido e nem esperança - já estamos na terra prometida. Depois de tantas experiências fracassadas, continuamos a provocar a ira divina apostando na mãe de todas as pragas - o populismo-socializante. À exemplo dos Bourbons: não aprendemos nada, e não esquecemos nada!
São Paulo, 22 de janeiro de 2021.
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