quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

 A involução da espécie. 



No início dos tempos, a Terra foi povoada com uma infindável variedade de animais, cuja atividade  limitava-se  à sobrevivência - alimentação, proteção e sexo. Geração após geração espécies foram sendo dizimadas . Só sobreviveram as mais fortes ou as que se adaptaram aos inúmeros desafios da selva bruta. Entre os bem sucedidos destacou-se um tipo de símio, justamente um dos  mais fracos entre todos os habitantes.   Este conseguiu a proeza da sua sobrevivência , não por suas virtudes, mas por  ter  incorporado as características viciosas  dos outros. Surge então uma variante animal  que se  diferencia dos outros pelo uso da razão - o ser humano. Este torna-se uma síntese de todos os vícios de todas as especieis. Tomou a  vaidade do pavão, a empáfia do leão, a dissimulação do camaleão, a  covardia da hiena, o mimetismo do papagaio, a astúcia da raposa...além das próprias safadezas de macaco, que conservou. Com esta somatória  de vícios dominou todo  o reino animal.



 Os outros animais  não mais os viam como parte da vida selvagem. Entendiam que não guardavam , como eles, as  características naturais da sua própria espécie, pois  os humanos  agiam  de acordo com as circunstâncias e as  conveniências, eram imprevisíveis. Ora são dóceis, generosos, até honestos, ora  cruéis , invejosos, falsos, dominadores - sobretudo dissimulados. Enquanto os selvagem só caçam  para saciar a fome,  o humano o faz por prazer, por maldade e espírito de dominação. Principalmente diferenciam-se dos selvagens por serem os únicos animais predadores da própria espécie.


Os humanos , após se assenhorarem  do reino animal, não satisfeitos  na sua ganância dominadora, avançam para a dominação da sua própria espécie. Com astúcia formam Nações e organizam politicamente o Estado para viver às custas dos seus pares. A luta pela sobrevivência muda de patamar, sai da  esfera selvagem e passa para a civilizada. Os dominadores, agora chamados políticos, usam de todos os vícios adquiridos das feras:   enganam  os inocentes, exploram as fraquezas, trapaceiam os seus pares, mentem continuamente e prometem mundos e fundos, que sabem não irão cumprir. E como parte da luta pela sobrevivência, os vencedores, com honrosas excepções ,serão os que mais vícios tiverem e que com maior empenho os praticarem. As suas conquistas serão duradouras enquanto os ingênuos   não se derem conta de ser vítimas de uma involução que ameaça a própria espécie.



São Paulo, 28 de janeiro de 2021.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

 A mãe de todas as pragas.


Tallyrand’s description of the Bourbons: “They had learned nothing, and had forgotten nothing.”



No livro do Êxodo estão descritas as dez pragas que o Deus dos judeus lançou sobre o Egito para convencer o Faraó a libertar os hebreus escravisados. Somente após a ameaça da última, que previa a morte dos primogênitos, o Faraó cedeu e permitiu a Moisés  sair com seu povo para a terra da Promissão. Estes são  desígnios divinos para induzir os tiranos a dar liberdade às suas vítimas. Esta provação, segundo a Bíblia,  não é a única na  história da humanidade em que uma força sobrenatural se sobrepõe ao poder mundano em defesa dos mais fracos. A narrativa bíblica usa de parábolas e descrições simbólicas para registrar a correção de uma injustiça, diferentemente das injustiças atuais que são contadas sem rodeios.


Na história mais recente, os Impérios, à exemplo do Egito antigo, quando dominados por déspotas tiranos , são também vitimados por pragas que os castigam. O Império Romano sucumbiu à invasão dos bárbaros, depois de terem se enfraquecido pelo mal da lassidão, da corrupção, da luxúria ...deixando para trás as virtudes que os fizeram fortes. E por aí vai sendo escrita a história: o Império Britânico deu a alma para resistir à praga nazista; a hegemonia americana está  sendo  ameaçada pela  China. E nós? À exemplo do Egito,  estamos tendo pragas castigando-nos e ameaçando o nosso futuro:

Brasília ,Plano Color, Plano Bresser, Plano Cruzado, Plano Ciro Gomes, O jeito petista de governar, A Lei do Gerson, Nova Matriz Econômica e o  Coronavírus.


Os escravos  judeus tiveram mais sorte do que os brasileiros: tiveram um Moisés que falava com Deus; um faraó  que aprendeu com os erros; e a esperança de uma terra prometida. Nas nossas pragas não tivemos um Moisés profeta, um faraó lúcido e nem esperança - já estamos na terra prometida. Depois de tantas experiências fracassadas, continuamos a provocar a ira divina apostando na mãe de todas as pragas - o populismo-socializante. À exemplo dos Bourbons: não aprendemos nada, e não esquecemos nada!


São Paulo, 22 de janeiro de 2021.


terça-feira, 19 de janeiro de 2021

 Nas mil e uma noites.




O Sultão, como fazia todas às quartas-feiras, despediu-se de Sherazade e dirigiu-se à sala do Conselho para mais uma sessão  pública. Sentado no seu trono, ia ouvindo os pedidos de benemerência ou de clemência dos  que esperavam em fila a vez de ser atendidos. Ora era uma jovem que pedia algumas moedas de ouro para comemorar as bodas, ora era uma mãe que pedia a liberdade do filho encarcerado por um pequeno furto... A todos o Sultão Shariar  ouvia com atenção e empatia. A poucos recusava o pedido. Naquele dia, apresenta-se o jovem Halim  para reclamar da desigualdade existente entre ele, os seus, e a alguns privilegiados do reino. Dizia ele: 

  • Se o meu esforço é igual por que não recebo as mesmas honrarias e pagamentos?  Há quem nada faz a não ser pôr os outros a trabalhar, ganhando milhares de vezes mais do que eu. Acho que todos deveriam receber o mesmo pelo esforço que fazem. É injusto  alguém ter mais do que eu. 

 

O Sultão, sentiu a inveja, mas mesmo assim  sensibilizou-se com o discurso do  súdito. Sem  ter uma resposta na ponta da língua, pediu que o postulante sentasse ao seu lado aguardando a sua decisão. A fila foi andando até que surge Abdullah, um imponente cidadão, todo coberto de correntes de ouro e acompanhado de diversos escravos, que reclama da desigualdade na distribuição da felicidade existente no reino. Dizia ele: 

  • Os meus escravos dormem tranquilos, não tem o que ser roubado; comem frugalmente, não são tentados pela mesa farta; estão sempre disponíveis para o amor, não tem preocupações com o mundo ao seu redor, não tem um nome à zelar ... Eu sou escravo da minha condição sócio-econômica e política. Não tenho liberdade para ser eu mesmo. Sou vigiado por tudo e por todos. Enquanto um trabalhador é servo durante a sua jornada, eu sou ilimitadamente escravo das minhas obrigações. Ilustre Sultão,  Rei dos Reis, oh todo poderoso, aceite os meus bens e permita-me a igualdade na felicidade dos  outros súditos do reino. 


Shariar ficou perplexo. Um pedia o que o outro não queria ter! Passados uns minutos , sentenciou: doravante o Halim passará a ser o Abdullah e vice versa, com todos os ônus e bônus,  por um ano. Naquele mês e dia, eu os aguardo para, terminada a fase desta experiência, torná-la ou não definitiva. Os dois deram as mãos, trocaram as vestimentas e foram para a casa  um do outro. 


Um ano depois, o Sultão já havia esquecido do caso quando vê em sua frente Abdullah e Halim. O sultão não pôde  conter a curiosidade e mandou que os dois furassem a fila para sacramentar em definitivo a troca das posições . Qual não foi a sua surpresa quando eles  mostraram-se insatisfeitos com a atual situação. Shariar pediu explicações:

  • Mas como?! Não era o que queriam? ! Abdullah tomou a dianteira:
  • Sim, é verdade! Livrei-me da carga de administrar um grande patrimônio. Ganhei, como queria,  paz de espírito ao ficar  livre dos bajuladores, da falsidade, das obrigações sociais  e dos interesseiros. Tive a liberdade com que sonhei, mas descobri que ela  tem um preço insuportável. Não tenho o heroísmo dos homens que não vendem a honra e a dignidade em troca da riqueza, nem  dos que  aceitam uma vida modesta  para ser dono da própria vontade. Descobri que sou fraco para viver sem as muletas que dão a riqueza e as posições. Prefiro ser escravo do poder do que ser eu mesmo. Sem conseguir respirar, o sultão olha para Halim, que diz: 



  • Eu também quero voltar a ser o  que era. Eu era um homem simples, os  amigos eram meus e não dos meus bens, não perdia tempo com as falsidades da vida social, engordei como um porco, sobretudo  tive uma grande revelação - a desigualdade deveria ser medida não pelas posses, mas pelo que cada um consome*. A riqueza acima dos limites do que um homem pode usufruir é um peso, um castigo, cujo prêmio são  as ilusões de glória. É como um harém de centenas de mulheres a dar despesa e contrariedade e só uma, a favorita, a dar alegria e prazer. Ter mais do que o necessário não aumenta a felicidade, mas as obrigações. Na verdade, descobri, que  todo o supérfluo não nos  pertence, é da sociedade, a nós somente cabe  a carga da defesa de um  patrimônio, que é de todos, com a perda do direito de ser você mesmo.


  • está reflexão foi motivada pelas críticas à notícia de ter Bill Gates  adquirido uma grande área agrícola, tornando-se o maior proprietário de terras dos Estados Unidos, aumentando a desigualdade entre ricos e pobres. O que é verdade como também o é de que  não fará ninguém mais pobre. O acréscimo da produção não será consumida por ele.  As terras ninguém poderá “comer”, mas o aumento da produção sim.  Ninguém  veste duas camisas. Combater a pobreza é um desejo dos liberais, a desigualdade dos socialistas.


  • São Paulo, 18 de janeiro de 2021.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

 O Pão Nosso de Cada Dia!


O escocês Adam Smith , um professor de filosofia moral , destacou em seu livro  A Causa Da Riqueza das Nações, ser  a causa da prosperidade  não a generosidade, mas  a ambição do padeiro que, em busca do lucro, colocava o pão nas nossas mesas todas as manhãs; e a divisão do trabalho que reduziria os custos tornando os produtos acessíveis a maior número de consumidores. Estas ideias deram  inicio a redução da pobreza, onde foram adotadas. Lentamente, por mais de dois séculos, o mundo foi se reorganizando em torno das ideias de Smith. As necessidades que antes eram produzidas em casa, desde a alimentação, o tecido, a educação dos filhos, passaram a concentrar-se em  indústrias especializadas, que criaram as aglomerações humanas, as cidades. Henri Ford deu um passo à frente com a linha de produção, onde um carro deixou de ser  fabricado por um engenheiro, mas por  operários especializados,  com forte incremento na produtividade , tornando o produto acessível às massas. A Globalização levou a especialização a romper as fronteiras  geográficas, ficando cada país focado na sua vocação. Até a medicina abandonou o médico generalista  em benefício dos especialistas com visível aprofundamento do conhecimento. Assim como em  todos os ramos do conhecimento.


Não satisfeitos com os resultados práticos, uma crescente corrente de teóricos começa a desconstruir os bons resultados previstos por Smith. O ponto de partida foi exigir das empresas, além da sua parte na divisão do trabalho, a responsabilidade social . Esta começou a ser cobrada a contribuir não só para a sua função específica, produzir em condições econômicas, mas pela : redução das desigualdades sociais e econômicas; preservação da natureza;  diversidade sexual... Preocupações tão válidas quanto exigir que um militar reze uma missa; um religioso seja aguerrido, um gato ladre e um cão mie. Por equivalência , neste andar da carruagem, os médicos ginecologistas serão responsáveis pela proporção de bebês de sexo masculino e feminino e pela cor dos seus olhos. Tudo em nome de um voluntarismo irracional! Tudo para atender a privilégios!! Tudo em nome de uma  política menor!!!


Expoente da defesa da função da empresa, Milton Friedman * tem sido contestado na sua objetiva afirmação de que a responsabilidade social da empresa é gerar lucro, pois, concluía com a sua notória lucidez, que  lucro é a nota de avaliação da sociedade de que ela, a empresa , a está servindo melhor do que as suas concorrentes. O desrespeito ao conceito da divisão do trabalho vai além. Tomando um exemplo, a Califórnia acaba de determinar que os Conselhos** das empresas devem conter proporção igual do  sexo masculino, feminino e outras minorias. Nos casos existentes, em que seja necessário, a correção deverá ser feita demitindo atuais conselheiros em número  suficiente para ajuste à nova lei. Este estado americano, com esta e outras barbaridades,  aposta que, contrariamente à tese de Adam Smith***, a riqueza não depende da divisão do trabalho e da ambição do empresário, mas da diversidade no conselho das empresas  e da generosidade dos produtores  para o pão chegar às mesas dos consumidores, sem falta, todas as manhãs...como em Cuba e na Venezuela .


 * Milton Friedman, an economist. In 1962 he wrote that “there is one and only one social responsibility of business—to use its resources and engage in activities designed to increase its profits so long as it stays within the rules of the game, which is to say, engages in open and free competition without deception or fraud.”


** SACRAMENTO —  Many California corporations will have to increase the diversity of their boards of directors under a new law signed Wednesday by Gov. Gavin Newsom to address a shortage of people of color in executive positions. 

...Directors from an underrepresented community include those who self-identify as Black, African American, Hispanic, Latino, Asian, Pacific Islander, Native American, Native Hawaiian or Alaska Native, or who self-identify as gay, lesbian, bisexual or transgenders.

Los Angeles Times


***Adam Smith ilustrou bem seu pensamento ao afirmar "não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu auto-interesse". 

Assim, o mercador ou comerciante, movido apenas pelo seu próprio interesse (self-interest), é levado por uma "mão invisível" a promover algo que nunca fez parte do interesse dele: o bem-estar da sociedade." Como resultado da atuação dessa "mão invisível", o preço das mercadorias deveria descer e os salários deveriam subir.Ele  analisou a divisão do trabalho como um fator evolucionário poderoso a propulsionar a economia. 


São Paulo, 07 de janeiro de 2021.



domingo, 3 de janeiro de 2021

 Viva a democracia!!!


  Nos governos das democracias, baseados no estado de direito, deveria prevalecer o direito à ampla liberdade de escolha. O cidadão deveria ser o dono da sua vontade tendo o poder político de escolher os governantes, que por lei, deveriam assegurar o direito à propriedade, à herança, e à economia de mercado como garantias  da liberdade individual. Na ditaduras não é bem assim, os  governantes são impostos ao arrepio da vontade do povo  e os agentes econômicos não são os vencedores na disputa pela preferência do consumidor, mas na dos governantes. Nelas  o  mérito não é medido pelo melhor uso dos meios de produção em benefício da sociedade, mas pela contribuição aos interesses dos políticos no poder.


Estes dois instrumentos  de governos, o  político e o econômico, não são impermeáveis, misturam-se ao sabor de inúmeras composições fazendo um blend  particular. A URSS, por setenta anos,  fez o seu adotando doses máximas  de ditadura política e econômica, suprimindo os  direitos políticos e  estatizando todos os meios de produção. A eliminação dos direitos políticos e  da propriedade privada, resultou numa receita fatal. A pratica simultânea e radical levou  à falência o bloco soviético e todos os seus imitadores, sem exceção.  O Chile de Pinochet,  uma ditadura, fez um outro  blend,  conjugando a supressão dos direitos políticos, como a URSS,  mas com práticas elevadas de liberdade econômica, que deu como resultado a melhor economia da região. A China, depois de amargar  o blend soviético, copiou o modelo chileno - ditadura na política e  economia de mercado*. Ela,  em poucas  décadas, saiu da miserabilidade para ser a mais vibrante e próspera economia mundial praticando um  capitalismo acusado de selvagem, cujo  crime é o de  ter eliminado  a miséria e o atraso do país.


Nesses casos e em todos  os conhecidos fica evidenciado que uma ditadura pode  coexistir com qualquer dos modelos econômicos, evidentemente com diferentes resultados.  O contrário, porém, não ocorre. Não há um único caso de uma  democracia que tenha coexistido com a total estatização da vida econômica. Uma prova de que só um regime baseado na força, propiciada por uma ditadura,  consegue submeter uma sociedade aos inconvenientes da economia estatizada. Isto por uma simples e única razão de que nas urnas os eleitores, se livres forem, repudiarão os candidatos estatizantes. Nela, o cidadão deixa de ser o sujeito da ação   e passa a ser o  objeto, quando  a gestão da economia deixa de atender ao “egoísmo” do cidadão para subordinar-se satisfazer   ao “egoísmo” do burocrata de plantão. Ao deixar de  premiar o mais competente no uso dos ( escassos) recursos da economia, as energias dos agentes econômicos são desviadas da busca  do melhor desempenho econômico para a conquista da satisfação dos detentores do poder, cujas vítimas são os cidadãos.


O Brasil experimentou algumas ditaduras políticas, o que o vacinou contra os seus inconvenientes, mas não  provou uma estatização completa  do meios de produção. Temos uma estatização camuflada que não é perceptível a olho nu. Só os mais atentos identificam a atual queda de dinamismo da nossa economia como consequência da interferência governamental. Somos hoje uma democracia convivendo com significativa  estatização na economia  e com uma iniciativa privada sujeita à uma burocracia insuportável e onerosa. Mas  não ao ponto de ruptura ao romper os limites suportáveis  por uma democracia. Com isto, não indo ao radicalismo estatizante  de  uma URSS,  não quebramos,  e não copiando a adoção da economia de mercado da China, não nos  desenvolvemos. E assim, deitados em berço esplêndido,  inoculados do mal das ditaduras, ficaremos  até que um Boulosvirus estatize tudo para que, depois da inevitável falência, desenvolvamos também uma imunidade contra o vírus da economia estatizada. Viva a democracia!!!



  • Nota - este texto recebeu a seguinte  crítica que exige esta nota explicativa: A China não é uma história acabada, e  poderá terminar mal. A liberdade econômica é contagiante e acabará forçando a liberdade política. Hong Kong, modelo de capitalismo exitoso, está em rebelião por não aceitar a ditadura chinesa. De outra parte ,como em qualquer ditadura, existe  a interferência  nas decisões das empresas privadas, quando estas contrariam o governo. Estas críticas são pertinentes, mostram que a economia de mercado praticada na  China está sendo  poluída, não é pura.  Entretanto, se o fim desta aventura chinesa for a queda da ditadura e a plena liberdade econômica, os resultados serão  melhores e darão ainda mais motivos para regojizo. Ainda que a China não possa ser eleita como uma sociedade ideal, com uma ditadura criticável, na parte econômica deu um grande salto avante. E os erros existentes na economia são consequentes dos resquícios do planejamento centralizado e não das empresas. Mesmos os seus críticos reconhecem que o modelo de capitalismo chinês é muito mais livre das influências do governo do que o brasileiro.É inegável, como testemunham os que negociam com as empresas chinesas, a facilidade delas de  fazer negócios - a burocracia e os impostos são mínimos. Elas exibem a pujança das melhores empresas privadas do mundo. A prova do pudim favorece o modelo chinês!


São Paulo, 02 de janeiro de 2021.


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