sexta-feira, 2 de abril de 2021

 Abaixo O Muro De Brasília!


As quituteiras  experimentadas seguem as receitas, mas sabem que  o teste  definitivo do pudim  está no dedo. Só depois de provar, ela sabe se o quitute ficou bom.  As pessoas com alguma sabedoria, ainda que aprovem  teorias, aferem a sua validade no resultado. Há também os que se encantam  com teses não testadas, para depois  desencantarem-se ao ver o  resultado final. Foi assim com a receita marxista , que só se desmoralizou após  a queda do Murro de Berlim. Os idealistas de boa fé, ficaram chocados com a realidade que veio à tona: setenta anos de tirania na URSS - Rússia, China, Camboja, Cuba..., deixando um rastro de milhões de vítimas - mortes, miséria, gulags - e a redução da nação em duas classes, a nova corte (  nomenklatura  )  e o povo. Caiu com o muro  a profecia de que o mundo seria dominado pelo comunismo.


Salim Mattar, ex-secretário da Desastização, demitiu-se do  governo por não  gostar da prova do pudim. No programa Direto Ao Ponto, com contundência nunca antes vista,  propõe derrubar  o muro de Brasília para mostrar a nossa triste realidade. Uma nação, à exemplo da URSS,  dividida em duas categorias : establishment* e o povo. Os relatos são emocionantes e os números eloquentes**. Para os cidadãos de primeira categoria os privilégios : estabilidade no emprego, benefícios e planos de saúde e aposentadoria , salários e penduricalhos generosos e nenhum compromisso com resultado. Aos de segunda categoria: 40 milhões de cidadãos invisíveis, 14 milhões de desempregados, ausência de serviço de saude pública, saneamento, segurança... O Brasil demorou 28 anos para subir 1 ponto na escala da IDH, o PIB per capita está estagnado, enquanto os outros subdesenvolvidos cresceram 25% .  O país gasta 50% mais na porcentagem do PIB para custear a máquina governamental do que os países desenvolvidos. Tudo por conta da receita dos sociais-democratas que governaram o Brasil. Eles são os culpados!

O resultado, depois de trinta e oito anos de governo social-democrata, o país está estagnado, enquanto o resto do mundo progride. Esta receita foi um fracasso. A social-democracia é a responsável pelo desemprego, corrupção, desigualdade... Não há como continuar a apostar no que não deu certo. Conclui ele: alguém tem que denunciar essa situação. Eu pretendo ser esse alguém. Fora do governo e da minha empresa, vou cumprir um papel de cidadania. Vou  dedicar-me a divulgar as virtudes do liberalismo  para construir um outro Brasil.

Abaixo o Muro De Brasília! É o brado  liberal do Salim Mattar.


  • establishment- foi usado o termo para referir-se ao governo , seus servidores e parte do setor privado que se aproveita do Estado.

** os números foram tomados como exemplos. Mais riqueza de dados na entrevista disponível no YouTube

***liberalismo, ideário da defesa da liberdade individual. Tem como pressuposto que a dignidade humana só está protegida se as leis defenderem a liberdade de escolha do cidadão da prepotência dos governos. A economia de mercado, a democracia, a propriedade privada, a lei e a ordem  são instrumentos para consecução dos objetivos do ideal liberal. Aos liberais  cabe ao cidadão e não ao governo  escolher a sua maneira de ser feliz, tendo como limite a liberdade alheia.  A ação do cidadão livre  é a causa da inovação e do desenvolvimento. O governo só produz leis, não cria riqueza.Enquanto os socialistas acreditam que o desenvolvimento vem da ação do governo, os liberais provaram  ser a ação humana que gera riqueza, melhores condições de vida e respeita à dignidade humana. O ser humano não foi criado para a servidão a nenhum governo. O governo é que deve servidão ao cidadão. Ao contrário do socialismo.

      Nota - por questão de concisão, sintetizamos algumas colocações do entrevistado. Sugiro assistir ao vídeo para ter maior precisão  das colocações do entrevistado, Salim Mattar.

YouTube, programa Direto Ao Ponto do Augusto Nunes.



Jorge Wilson Simeira Jacob

São Paulo, 02 de abril de 2021.h

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