Caros leitores
Transcrevo, com a devida vênia, o depoimento/desabafo do meu filho, cidadão naturalizado americano, que reagiu a um texto do Jeffrey Sacks, recentemente publicado. Esta é a opinião de um observador que escolheu os Estados Unidos para criar a sua família por ser uma nação onde prevalece a liberdade individual em vez da tutela do governo. Ele faz parte do eleitorado que tem uma visão dos governantes e candidatos não acessível à maioria dos estrangeiros. A importância para o mundo e em particular para nós brasileiros dessa eleição merece que não se fie no jogo da mídia e dos arautos dos partidos - sempre tendenciosos - e conheçam a outra versão da história, de pessoas honestas, que vivenciam a realidade do país, antes de julgar.
Espero que este texto, independente de agradar ou não , seja esclarecedor. Está é a intenção.
Jorge
God Save America!
Li o artigo que me foi enviado. Antes de posicionar-me devo, por honestidade intelectual, esclarecer ter tido e ter do Presidente Trump a pior das impressões. As razões são conhecidas e podem ser resumidas em poucas letras - é um mal caracter - tendo como estrutura de personalidade a total falta de escrúpulos e respeito humano. Apesar da minha antipatia pessoal - votarei nele. Vou tapar o nariz e , contragosto, o farei por ser impossível engolir , mesmo tapando as narinas ,os candidatos democratas - Biden e Kamala Harris. A minha opção baseia-se em ser insano alimentar-se o atual crescimento do socialismo na terra da liberdade. Tenho como prioridade a escolha da organização do Estado antes da dos indivíduos. Os Trumps passam e o regime político em que viverei com minha família poderá ser perene. Escolhi adotar a cidadania americana para ter respeitada a minha liberdade individual e não a servidão a governo nenhum.
Estou vendo fantasmas? Não. O crescimento do socialismo radical nos EUA é alarmante. Obama, com a sua simpatia, maneiras educadas, empatia com os afro-americanos e boa dose de carisma, implantou na mente das massas a ideia dos direitos sem deveres - coisa inédita na cultura local. Ele que deveria ter sido um catalisador de união das raças, foi o patrocinador da divisão que vemos atualmente. Os afro-americanos, ao contrário do que muitos pensam, regrediram 50 anos nesta luta. Não há , como são levados a acreditar, a existência de um racismo sistêmico - argumento usado pelos democratas-socialistas para cooptá-los. Nem existem mais leis de segregação ou racistas. A única lei racista neste país é a “affirmative action”, que dá aos afro descendentes prioridade em igualdade de condições em relação aos brancos. Uma lei que, essa sim, é racismo sistêmico.
Os fantasmas ganham corpo se analisarmos os principais políticos democratas americanos de hoje. Todos intervencionistas, populistas e demagogos: AOC, Bernie Sanders, Kamala Harris, Walters, Pelosi, Schiff.... Uma lista que inclui quase todos os congressistas democratas. Dar o poder a estes pode ser o tiro de misericórdia no que esta nação tem de encantador - o respeito ao indivíduo, à meritocracia, o governo da lei e da ordem. Entendo ser mais fácil livrar-nos do fantasma Trump, que terá prazo de quatro anos de validade, do que reverter a corrupção dos costumes.Pela primeira vez na historia do pais a tão venerada e respeitada Constituição está sob ataque.
O artigo do Jeffrey Sacks, acima citado, que ensejou este meu posicionamento, é tendencioso. Ele é parte da propaganda engendrada pela máquina dos democratas, liderada pela CNN. Não passa de propaganda enganosa! Foca nos erros do Trump - que são muitos - mas ignora o principal que é a escolha entre um regime capitalista, que fez a prosperidade da nação, e o populismo-socialista que detém o recorde de miséria e de violência à dignidade dos cidadãos.
A Nação americana tem uma história de apego incondicional à liberdade. É isto que me faz orgulhoso da minha nova nacionalidade e que desejo deixar como herança para os meus descendentes. Fomos na nossa história à guerra pela liberdade. Iremos, meus amigos e eu, às urnas pela mesma causa.
God Save America! Liberdade ou Servidão, that’s the question!
Rubens Simeira Jacob
As Minhas Reflexões
Jorge Wilson Simeira Jacob
29 de outubro de 2020.
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