quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

 


Os sub-proteicos e as eleições.



O eleitorado brasileiro será convocado ( o voto é obrigatório ) às urnas no final do próximo ano. A cidadania nos obrigará a escolher a chapa do próximo presidente. Dois candidatos já exerceram o cargo deixando amarga a boca dos eleitores não alinhados incondicionalmente. Lula que desponta nas pesquisas como o preferido, se nada mudar,  será eleito no primeiro turno. Prenunciando repetir o desastroso resultado das gestões petistas, não só no âmbito federal, mas também estadual e municipal. Todas  marcadas por corrupção e incompetência. O jeito petista de governar  colocou o país na UTI do SUS. 


Se errar é humano, perdoemos quem votou no Lula numa  fase da experiência. Mas depois do teste feito, com os péssimos resultados, como explicar uma fidelidade ao Lulla? Se repetir o erro é burrice, não tendo outra justificativa, só sobra mesmo atribuir à  ignorância. Quem sabe, por eufemismo,  possa-se pensar em sado-masoquismo. A psicologia reconhece haver prazer na automutilação em mentes perturbadas. Desvio psicológico que pode ser atribuível à parte da população sacrificada pela fome na infância - os sub-proteicos . Constatação, além de triste e vergonhosa, deveras pessimista. Como   o país não resolveu o desafio da miséria, vai continuar dependendo da escolha dos seus governantes aos  sub-proteicos.


A eleição do candidato Bolsonaro surgiu como uma antítese à tese da prevalência dos sub-proteicos na escolha dos candidatos. Doce ilusão. Ele não foi eleito pelo que se sabia dele, mas pelo que se desconhecia, sem contar a rejeição ao candidato petista. Além de que uma facada criminosa ( providencial para efeitos eleiçoeiros ) evitou a exposição do candidato. Ganhou as eleições pelo carisma, não pelo conteúdo. Ainda que tenha prometido um Posto Ypiranga, com um sortimento de ideias que atualizariam ao marco civilizatório a Nação. A sensação que este período de governo dá é a de fim de feira. Sobrou pouca coisa para se mostrar. O pouco que foi feito não foi o suficiente para recuperar o tempo perdido.


Estamos, assim, frente ao desafio do surgimento de um candidato à altura dos nossos desafios. Infelizmente nada promissor temos no mostruário de candidatos. Moro não tem carisma, é fraco de conteúdo e jejuno em eleições. Não chega lá! Doria fez um governo fraco, dividiu o seu partido, e desgastou o seu capital político mostrando-se, ao contrário do que apregoava, não ser um gestor, mas um político igual aos outros. Não chega lá! O resto é somente bucha para canhão. Não chegarão lá !


E agora José?! Em quem votar? Esta será a grande questão.


A solução que nenhum candidato divulga, obviamente por não lhes interessar, é o voto anulado. Ao anular o voto o eleitor está pedindo outros candidatos. Estará dizendo não querer  mais do mesmo. Anule-se a eleição e venham outros postulantes à Presidência do país. Só assim teremos em quem votar…se os sub-proteicos deixarem.


São Paulo, 16 de dezembro de 2021.

Jorge Wilson Simeira Jacob


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