sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

 Carta natalina


Caro leitor


A sua atenção aos meus textos durante este ano, espero, tornou-nos “velhos” conhecidos. Talvez  tenha até conquistado algumas amizades, o que seria o meu sonho.


Sou agradecido a todos os leitores: os que comungam das minhas ideias e os que delas discordam. Como não  escrevo para impor crenças, mas para expor o mundo como o entendo e enxergo. Em respeito  ao livre arbítrio todos os leitores são bem vindos.


Escrever é uma maneira de dar de mim altruisticamente. É dividir sem olhar com quem o  que aprendi na vida. Um  aprendizado que foi sendo conseguido vivendo e lendo. Por isto, sou reconhecido à vida e aos escritores-pensadores.  Sou devedor, portanto, a eles pelo   aprendizado prático ao viver e teórico ao ler. 


Tenho uma dívida a quitar. Desejo pagá-la dividindo  o  conhecimento adquirido, ainda que insuficiente, àqueles do meu convívio pessoal, aos leitores deste jornal e do meu blogue. E o faço  com puro amor. Amor à  verdade. Amor ao próximo. Amor ao meu país.


Por temperamento, sou empenhado no que me proponho fazer.  Sei que a vida é muito curta para perder tempo, para divagar. Ela é  passageira  para atendermos a todas as nossas pretensões. Quanto mais anos vivo mais sinto como ela se esvai facilmente entre os dedos das mãos. 


Ao mesmo tempo, quanto mais aprendo da vida, menos valorizo as conquistas materiais: a vaidade, o luxo, o poder… cultivadas na juventude. As honrarias, o prestígio e os bens são menos apreciados se conseguimos avançar na busca da sabedoria. 


 Quanto mais o tempo passa,  mais vejo solidificada a convicção do valor da saúde para poder usufruir daquilo que é o melhor que a vida nos oferece: o amor familiar e a companhia dos amigos. Cultivo para preservar  estes sentimentos os valores morais e éticos:  a dignidade, a autonomia, a liberdade e a civilidade.


A maior lição da vida, que descobrimos a duras penas,  é a conscientização da  nossa insignificância. A vida nada mais é do que uma grande ilusão. Não somos donos do nosso destino e nem do dos outros. Somos fruto do acaso, das circunstâncias. Nada mais do que uma pequena peça de uma complexa engrenagem.


Somos nada mais nada menos  do que passageiros de uma curta e imprevisível viagem. Não sabemos o futuro e até o passado é  incerto. O nosso entendimento dele muda de acordo como mudamos as nossas perspectivas. Olhamos o passado por um  caleidoscópio. Basta mudar de posição para mudar a visão. Surpreende como muda com o tempo a nossa visão de fatos vividos.


Outro engano é  a sensação de pertencer a  algum lugar. Como o é de ser de alguém ou  de que alguém nos pertença. Não somos donos de nada. Tão somente temos posses temporárias das coisas. Esta realidade nos impõe não nos levar muito a sério. As vaidades deste mundo não suportam o menor dos fracassos.


Por tudo, na consciência da nossa insignificância, devemos , como ensinou Cristo: “amar o nosso próximo como a nós mesmos” . A vida só vale a pena de ser vivida se for uma caminhada para semear bondades — sem esperar retorno. Só assim poderemos merecer a felicidade.



Ao ensejo do Natal, cujo espirito é a glorificação da solidariedade humana, desejo a todos, extensivo aos seus familiares, felicidade perene.


Bom Natal e Prospero Ano Novo.


Sao Paulo, 15 de dezembro de 2024.

Jorge Wilson Simeira Jacob


domingo, 15 de dezembro de 2024

  Um presidente sortudo


Autoridade monetária se queixar do mercado 

é igual marinheiro se queixar do mar’

Gabriel  Galípolo



Profissional é aquele que, por dominar um conhecimento, consegue assegurar que as causas produzam sempre os mesmos resultados . Um profissional só se qualifica se  domina a causa e os seus efeitos. Cada ação deve ser seguida da mesma reação. 


O amador ou diletante, desprovido de competência, administra por tentativa e erros com acertos aleatórios. Ele conhece algum êxito se dotado de boa intuição e mais das vezes de sorte ( resultado sem méritos). Enquanto o profissional detém uma proporção elevada de acertos, o amador os têm eventualmente. Um depende da competência e o outro das circunstâncias, da sorte.


As decisões ou  são baseadas no conhecimento ( teórico e prático ) ou pela sorte. Esta, ao contrário da competência, costuma ser fortuita. Em sendo assim  sabemos que a fortuna não   premia sempre o  mesmo jogador.


A sorte tem sido apontada como um dos atributos do político Lula. Os seus partidários o consideram um sortudo. Os seus primeiros mandatos como presidente da república foram premiados por conjunturas favoráveis: internamente a economia herdada não apresentava dados muito negativos — inflação controlada, orçamento equilibrado, baixo desemprego;  e externamente, foram muito positivos — explosão dos preços das commodities que, por termos saldos   consideráveis à exportar,  garantiu manter reservas cambiais expressivas, apesar do fracasso da indústria nacional.


 Ademais , pelo menos no primeiro mandato, os ministérios tinham no comando pessoas competentes e patrióticas. Os resultados de muita sorte e de algum respeito à competência elevaram  nas pesquisas de opinião pública a avaliação do seu governo. 


Lula há pouco mais de dois anos inicia um terceiro mandato. Recebe um país bem arrumado novamente. No meio da sua atual governança, a fortuna parece que o abandonou. Não foi feliz ( ? )  na formação do seu exagerado ministério, que formado de politiqueiros e medíocres, só produziu  bobagem. Não têm um projeto para o país. Limita-se a ações táticas com vistas às próximas eleições. Os maus  resultados refletem a qualidade da sua gestão. 


Se antes tudo parecia dar certo, agora neste mandato  é o contrário. Uma gestão precária, com ideias equivocadas, sem tanta sorte, têm como resultado inflação crescente, desequilíbrio orçamentário, moeda desvalorizada, com a consequente perda de confiança do mercado financeiro, popularidade em queda e déficit orçamentário preocupante, que está sendo cantado em prosa e verso como sendo um desastre previsível. 


Não só os dados econômicos mostram que a” sorte” do Lula acabou. O leilão de títulos públicos federais, realizado pelo Tesouro Nacional nesta quinta-feira, 28, o governo Lula não conseguiu vender os títulos, o real está entre as moedas que mais se desvalorizaram de 2024 para cá, a inflação supera o teto da meta do Banco Central com tendência à alta. Uma dívida do Tesouro de 9 trilhões, cujo serviço é o maior item do orçamento, gera desconfiança* ( ler nota de rodapé).


Os resultados políticos não são melhores. Eles não vêm de encontro ao sonhado pelo presidente. As suas infelizes manifestações da política internacional TODAS repercutiram muito mal. O presidente da Ukraine ignorou, como represália , o Lula no seu encontro; Israel irritou-se com a comparação da sua ação em Gaza com o Holocausto; Milei debochou e desqualificou o governo petista; Ortega brigou com Lula; Maduro criticou a posição brasileira nas eleições venezuelanas; e o apoio à Kamala Harris foi de uma incompetência  diplomática antológica.


Agora, para fechar com chave de ouro, as trapalhadas do “ ex sortudo” a primeira dama com expressão de baixo calão ofende Elon Musk, agora influente participante do governo americano e importante influenciador de opinião publica internacional. Ela comprou briga com gente grande. Isto é  incompetência ou azar, coragem ou ignorância?

 

No campo interno, mais precisamente, nas eleições municipais o PT foi  condenado à irrelevância. As ideias equivocadas do partido, um populismo socializante superado, enganaram muitos por algum tempo, mas não conseguem mais enganar a maioria por mais tempo — como diria Abraham Lincoln. Duas décadas do desastroso “ jeito petista de governar” foram suficientes, pelos resultados, para perda da credibilidade. A realidade se impôs à narrativa.


O tempo de “ sortudo” acabou. E o de “azarão” está por vir,  com os resultados da atual gestão petista, cuja colheita será a volta da inflação, dos juros altos, do reduzido investimento e uma possível recessão. Ele foi um sortudo. A realidade é que a obsolescência intelectual não determina bons resultados. E a sorte não premia sempre o mesmo jogador.


  • YouTube —  A avaliação negativa do mercado financeiro sobre o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou em dezembro ao pico de 90%, segundo dados da pesquisa Genial/Quaest, publicados nesta quarta-feira (4).sobre o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva.


São Paulo, 29 de novembro de 2024.

Jorge Wilson Simeira Jacob0


sábado, 7 de dezembro de 2024

 Direita e Esquerda.


Não peça ao seu interlocutor para definir o que entende por direita e esquerda no espectro politico. Com certeza a resposta cairá em divagações que nem explicam e nem definem nada. Não há porque admirar tendo em conta a confusão que paira sobre esta dicotomia.


Com o objetivo de tentar esclarecer a confusão existente, devemos voltar à origem dessas expressões. Elas tomaram forma  durante a Revolução Francesa, de 1789, e o subsequente Império de Napoleão Bonaparte, quando os membros da Assembleia Nacional se dividiam no parlamento entre os partidários do rei, os girondino, sentados à direita do presidente e os simpatizantes da revolução, os jacobinos, à sua esquerda. Dividindo os revolucionários dos conservadores.


Era simples assim. Hoje não mais. Por habilidade retórica os socialistas, que se assumem revolucionários da ordem existente, com a falsa promessa de uma justiça social, de combate às desigualdades, classificam-se como de “esquerda”. Para esta corrente política, por malícia, todos os outros são da “ direita”. 


Essa classificação “direita”  é inadequada por colocar no mesmo balaio os liberais, que defendem a democracia como regime político e a livre iniciativa para a economia; e os conservadores adeptos da economia de mercado, mas  que defendem que o governo não reside num certo universo de regras e princípios gerais, mas em uma vasta e sutil harmonia de costume. Já os  nazifascistas  têm ideário totalmente diverso dos liberais e dos conservadores, pois adotam a ditadura para a ordem política e o intervencionismo na economia.


Os fundamentos entre esses dois ideários, nazifascismo e liberalismo/conservadorismo é que neste  prevalece o bem  do indivíduo, enquanto que  o socialismo e o nazifascismo, o  bem da sociedade. O liberalismo/conservadorismo têm como  ideal a liberdade com responsabilidade,  onde a cada um cabe a busca da  sua felicidade. O nazifascismo e o socialismo é o da servidão, onde é o estado o responsável pela felicidade dos seus cidadãos.


Evidentemente há mais variações de graus nas  denominações. Duas principais delas são comumente citadas: a extrema esquerda e a extrema direita. A extrema-esquerda é considerada uma ideologia radical que defende a derrubada do Estado democrático e do capitalismo através de uma revolução violenta. E a  de extrema-direita reside no facto de o conceito ser geralmente utilizado pelos adversários políticos para "desqualificar “e estigmatizar todas as formas da liberdade como pretendendo a dominação dos mais fracos. Fazendo comparações com às experiências históricas do fascismo italiano  e do nazismo alemão".


Com as explicações acima, tendo em vista que o ideário liberal, que tem como fundamento a liberdade, para ser consequente exige o direito à vida, à busca da felicidade, a economia de mercado e a propriedade privada. O ideário liberal tem como pressuposto que a dignidade de um indivíduo é   um  valor a ser preservado. O que depende de ser livre e poder ter acesso aos bens terrenos de acordo com o seu mérito. 


A dignidade tem muito a ver com a autoestima. E nada diminui mais a autoestima do ser humano do que viver de favor. O comprometimento da autonomia, que é a liberdade de decidir da sua vida, é equivalente à servidão. O homem não deixa de ser um servo se não é o senhor das suas ações, se não vive em liberdade . 


Os não liberais/ conservadores, os ditos esquerdistas, em esperto posicionamento retórico, apelam para o baixo e forte sentimento da inveja para aliciar adeptos. A desigualdade entre os homens tornou-se o chavão de venda dos socialistas. Às falácias sobre as causas das desigualdades são seguidas de uma defesa de “ justiça social”. Como se as escolhas consentidas  entre pessoas livres pudessem ser injustas.


Thomás Sowel, expoente da intelectualidade americana, em livro que foi best seller do New York Times, na sua condição de negro de origem humilde, ataca com  imparcialidade e competência o tema esquerdista da justica social em seu livro Falácias da Justiça Social.

 ( Amazon, $ 50,30, 158 páginas). Vale a pena ler  para não se deixar levar pelo falso discurso socialista . Com dados, análises cuidadosas e uma retórica impecável, Sowell prova os males que se encerram na proposta de uma justiça social;  e a história de outras boas intenções que resultaram exatamente no oposto do que era sonhado.


São Paulo, 28 de novembro de 2024.

Jorge Wilson Simeira Jacob







sábado, 23 de novembro de 2024

A Velhice




A velhice é tratada como lixo que se esconde embaixo do tapete. Gostamos de discutir a infância e a juventude, mas tentamos ignorar o envelhecimento . No entanto ele existe e estará cada vez mais fazendo parte das nossas vidas. Basta atentar para as cadentes taxas de natalidade e o aumento médio de vida que estamos assistindo. O mundo será de velhos no futuro.


Os velhos são um peso morto. Não produzem e consomem muito da renda familiar. Como a maioria dos velhos é pobre e não tem uma aposentadoria suficiente para lhes garantir uma independência, eles dependem dos familiares para sobreviver. Mas nem só de pão carece o idoso. Eles precisam de atenção e carinho. 


Ao longo da história, não foram poucas as sociedades que matavam os velhos. Outras tantas os empurram para asilos que são como depósitos de coisas inúteis. Poucos idosos nestas instituições tinham o privilégio de receber visitas de familiares e amigos. Os velhos não tem futuro, ao contrário das crianças. Deles não existe a perspectiva de retorno. Só se cuida dos velhos por caridade. É um ônus cujo único bônus é o amor.



Simone De Beauvoir, nada menos do que a famosa companheira do filósofo Jean Paul Sartre, dedicou-se a estudar a velhice. Resultou deste interesse o livro A Velhice ( Amazon, Editora Nova Fronteira, 608 pg, $129,90 ). Ainda que escrito há cinco décadas passadas, o tema não perdeu atualidade, ao contrário ganha importância diante das perspectivas da humanidade.


O texto aborda com amplitude os desafios dos idosos: a situação econômica, a decadência física e mental, a solidão, a perda de apetite. Sim, o envelhecimento é um processo de perda dos interesses. Poucas são as atividades que os entusiasmam. Não só o ânimo se abate como as perdas de condições físicas e mentais tolhem o seu interesse. Poucos são aqueles, que acima dos oitenta anos estão inteiros,  uma idade que tende a ser atingida por muitos. E raros são os que terão o privilégio do amparo familiar. 


Geralmente o velho é um estorvo. Os descendentes casados geralmente não encontram nos seus parceiros a empatia com os seus progenitores. Colocá-los em asilos e casas de velhos, um mal menor  do que o puro abandono, é uma solução conveniente. E muitos idosos, por solidão e/ou amor próprio,  conforme o  texto, suicidam-se. Tal é a sua pouca importância que este final trágico, expressivo segundo as estatísticas, não merece a devida divulgação.


O livro merece ser lido. Trata-se de um texto sério e muito bem fundamentado. E o tema é atual. Merece atenção, pois o adulto de hoje será idoso amanhã. É bom saber o que os espera. Preparar-se para o novo mundo, que está sendo criado com a revolução tecnológica é sensato. Com  a Inteligência Artificial,  que ameaça ser a maior de todas as revoluções enfrentadas pela humanidade,  estamos diante de um fato  desconhecido, ao qual o velho não se adaptará.


Estamos caminhando para uma nova era. A nova  tecnologia, da qual não temos a real dimensão dos seus efeitos, promete revolucionar as nossas vidas. A esperança é de   que , como as anteriores, traga melhoria  nas condições de vida do ser humano. Nem os experts tem noção dos desdobramentos que virão. Há até os que temem a máquina sair do controle e por fim à humanidade. Outros apostam  que na média ela faça a vida mais humana, menos animal. O preocupante, porém,  é a situação dos que ficarão abaixo da média... e entre estes certamente a maioria será de  idosos. 


Só os que estão dormindo ou perderam  o juízo podem esperar que o amanhã será como ontem. É prudente estar preparado, pois poderá até ser melhor.


São Paulo, 17 de julho de 2024.

Jorge Wilson Simeira Jacob










sábado, 16 de novembro de 2024

 



Uma oportunidade perdida.


O general Paulo Chagas, ex candidato a governador de Brasília, um patriota acima de qualquer suspeita, como bom cidadão assiste com apreensão o avanço das ideias socialistas neste país. 


O texto dele, que reproduzo abaixo por considerar uma oportuna crítica à reforma tributária, é impecável. 


Realmente os burocratas que elaboraram a proposta da reforma, diante da encomenda de desenhar um cavalo, de tanto complicar, pintaram um camelo. Disse bem o general Paulo: a emenda saiu pior do que o soneto. Aquilo que reconhecidamente é ruim, vai ficar pior.


Roberto Campos, a maior inteligência e cultura de toda a história do Brasil, entre as suas sábias sentenças, dizia com a sua conhecida verve de que  “ o Brasil não perde uma única oportunidade de perder uma oportunidade” .  E esta reforma tributária é uma delas.


Diante do unânime consenso do desastre que é o atual  sistema tributário e da necessidade de uma nova formatação; diante do clima político e social favorável à mudança, com o “camelo” que vamos adotar estamos  desperdiçando uma grande oportunidade.



Essa preocupação está bem exposta no feliz  texto do General Paulo Chagas, a seguir. Ao qual nada há a acrescentar: 




“A REFORMA TRIBUTÁRIA DO GOVERNO LULA


Sobre a proposta de REFORMA TRIBUTÁRIA DO GOVERNO LULA, em rápida consulta a quem sabe, aprendi que é uma "emenda pior do que o soneto". 


Partindo do princípio de que para complicar, basta esforço e que, para simplificar, é necessário lucidez, algo ausente no DNA dos burocratas, a implantação dessa reforma é uma loucura capaz de "transformar cavalo em camelo". 


Aprendi que aprová-la é um erro grave, pois concentra mais poder em Brasília, tem alto custo fiscal e propõe uma alíquota de valor agregado superior a 27,5%. Além das incertezas inerentes às circunstâncias, é mais um passo em direção ao completo controle do país, tornando estados e municípios dependentes da União, que centraliza a arrecadação, sepultando de vez o princípio da subsidiariedade. 


Independente de ser uma proposta visceralmente socialista, o que por si só já é motivo de desconfiança, não é bom que seja aprovada. É anti-liberal, concentradora e um convite ao perfil corrupto dos que se alimentam e enriquecem nas tetas da nação. 


É o que basta para que não seja aprovada de afogadilho ou na calada da noite, como sói acontecer”.


São Paulo,31 de outubro de 2024.

Jorge Wilson Simeira Jacob